quinta-feira, 19 de abril de 2012

O CONVITE DE JESUS É PARA VOCÊ




18/04/2012 - Kety Rubel

Cruzada Profética do Missionário Narciso, que continuará a campanha na 1ª Igreja do Evangelho Quadrangular, na Av. Santa Catarina esquina com a Rua Mato Grosso, 970 no Bairro São Luiz na Direção do Pastor Bráz Cardoso da Silva.




Há, no convite de Jesus:




"Vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei" Mateus 11;28



Tantas pessoas cansadas de fazer o que não querem; cansadas de procurar e questionar sem ter respostas e nada encontrar, para as quais este convite apresenta a única cura que satisfaz ao coração.



Há, também, pessoas sobrecarregadas com sentimentos de desprezo, de culpa, ressentimentos, amarguras, sem amor próprio; pessoas que, feridas na alma, não encontram remédio para curar suas dores.



O convite de Jesus é para você:



"Venha a mim, venha como está, venha como você é, venha com o que você tem".

DEUS O ABENÇÕE, ATÉ A PRÓXIMA EDIÇÃO. - (Kety Rubel) ketyrubel@hotmail.com

terça-feira, 3 de abril de 2012

JESUS pagou o preço por mim e por você....Na Cruz.




"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." (Gálatas 2.19b-20).

Um texto bem extenso para nós meditar sobre esse ato voluntário de JESUS. Onde a verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor JESUS foi crucificado na cruz, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar a Sua morte, pois foi ELE que nos remiu, sua alma foi dada em oferta dos meus e seus pecados.

A "Palavra da Cruz": Poder de Deus

Paulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Coríntios 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1.16),

O que é esse evangelho que salva?

O Apóstolo Paulo afirma explicitamente: "venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Coríntios 15.1-4).

Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Mas Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hebreus 9.22); - "é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Levítico 17.11).

O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!

A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus

A cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é "enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jeremias 17.9),

E ao mesmo tempo em que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo

"a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Filipenses 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.

A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecados

Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido e "sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado" (Isaías 53.10);

Deus fez "cair sobre ele a iniquidade de nós todos" (Isaías 53.6);

e "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pedro 2.24).

A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados "Se possível, passe de mim este cálice!" (Mt 26.39), é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!

Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores.

Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23.34). Assim sendo, a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.

Cuidado que devemos ter para: não anular a cruz de Cristo!

A grande maioria rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. O Apóstolo Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz "com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (1 Coríntios 1.17).

A cruz é o lugar onde nós morremos em Cristo

Essa é a boa notícia na qual o Apóstolo Paulo exultava: "Estou crucificado com Cristo". A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar "o poder da sua ressurreição" (Filipenses 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados.

O Apóstolo Paulo declarou que, em Cristo, o cristão está crucificado para o mundo e o mundo para ele Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.(Gálatas 6.14)

Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: "...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Coríntios 5.14-15).

"Mas eu não estou morto", é a reação veemente. "O eu ainda está bem vivo." Paulo também reconheceu isso: "...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Romanos 7.19).

Então, o que é que "estou crucificado com Cristo" realmente significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente "mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Romanos 6.11).

O poder da cruz [Jesus] sobre o pecado

Então, qual é o poder que o cristão tem sobre o pecado? Primeiramente, temos paz com Deus "pelo sangue da sua cruz" (Colossenses 1.20). A penalidade foi paga por completo; "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 João 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço. "Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (João 14.23), disse o nosso Senhor Jesus. Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos, mais desejaremos agradá-lO.

Homens mortos [para o mundo] não podem ser tentados. Nossa fé não está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas, mas sim, no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo por nossos pecados. "crucificado com Cristo", Paulo acrescentou: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gálatas 2.20). O justo "viverá por fé" (Romanos 1.17);

“E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.” Gálatas (3.11),

Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hebreus 10.38)

Segurança para o presente e para toda a eternidade

Existe uma finalidade abençoada da cruz que nos livra da insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem os que "foram crucificados com Cristo" ser "descrucificados" e aí "recrucificados"! Paulo declarou: "porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Colossenses 3.3).

Que maravilhosa segurança para o presente e para toda a eternidade!

Extraídos dos estudos de (Dave Hunt – TBC 10/95 – traduzido por Eros Pasquini, Jr.)

DEUS O ABENÇÕE, ATÉ A PRÓXIMA EDIÇÃO. - (Kety Rubel) ketyrubel@hotmail.com

A PÁSCOA NO MEIO EVANGÉLICO



29/03/2012 - Kety Rubel

PÁSCOA! Festa de ressurreição de Jesus!

Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração... Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte, a ignorância os faz pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição.

Mas que dirão daqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo, no sangue precioso que Ele derramou na cruz pelos nossos pecados, e que, portanto se entregaram as suas vidas à Ele? Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, 1 Pedro 1:19. Foi assim que Ele se entregou por nós como um cordeiro.

A ORIGEM...

Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte: * "Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor". (Êxodo 12:23).

Tem-se aí, portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, é reforçado o sentido da Páscoa: *... "Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem: Que quereis dizer com este culto? * Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas." (Êxodo 12:26,27).

O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): * "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito...".

Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição do Senhor Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma conseqüência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele.

Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho, quanto mais no Novo Testamento.

Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra.

E uma das evidências dessa distorção hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico - jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)..."o que entretanto vez por outra ainda ocorria" Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis, dependiam do dia da páscoa.

A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos - o gregoriano - é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica "moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus.

PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?

O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; (Lucas 22:7-13) - * Chegou, porém, o dia dos ázimos, em que importava sacrificar a páscoa. *E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos. * E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos? * E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar. * E direis ao pai de família da casa: O Mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? * Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí fazei preparativos. * E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a páscoa. * E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. * E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; e não foi pela Sua ressurreição que Ele a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26) - Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

ISTO É, A CEIA DO SENHOR se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7) - Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29) - No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, A PÁSCOA, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.

Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.

Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés! Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas... (Êxodo 12:18,19 * No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde. * Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, aquela alma será cortada da congregação de Israel, assim o estrangeiro como o natural da terra. Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!

Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.

É uma celebração exclusiva do povo de israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte: "Falai a toda a congregação de Israel..."

É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47). – “Toda a congregação de Israel o fará.”

E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43) - Disse mais o SENHOR a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da páscoa: nenhum filho do estrangeiro comerá dela. Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado.

Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?

É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13) - Porém, quando um homem for limpo, e não estiver em viajem, e deixar de celebrar a páscoa, essa alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu a oferta do SENHOR a seu tempo determinado; esse homem levará o seu pecado.

Era, portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado.

A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL

A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.

Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:

O OVO E O COELHO são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza. E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas.

Quanto ao COELHO DA PÁSCOA, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera. Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia.

Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade.

A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a VERDADEIRA PÁSCOA - O SENHOR JESUS - já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.

CONCLUSÃO

A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo: *..."agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir? * Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"... (Gálatas 4:9-10).

A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz. Portanto, não tem mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer o ressurreição de Jesus, e sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.

O NOSSO ALVO É a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.

ANTONIO CARLOS FERNANDES (ZADOQUE) www.angelfire.com/in/zadoque/peschah.html