segunda-feira, 15 de agosto de 2011

4º Sinal: Obras Mortas



É comum que o obreiro recém levantado, trabalhe na maioria das reuniões, trabalhe com sede e com afinco nas reuniões das quartas, domingos e da Santa Ceia enfim, o obreiro recém levantado tem sede em trabalhar, tem sede de colocar o uniforme, tem sede de curar, de evangelizar, de ganhar almas, de orientar os membros de servir ao Senhor Jesus, e no inicio de seu ministério, suas obras são muitas, abundantes e abençoadas.

Com o passar dos anos, este obreiro até trabalha nas reuniões, mas perde aquela sede, aquela garra, aquele brilho nos olhos que o caracterizavam no inicio de obra, até trabalha nas reuniões, mas encara as reuniões como mais uma reunião, até ora P/as pessoas, mas considera como mais uma oração, como mais uma orientação, como mais uma evangelização, se é que este obreiro evangeliza.

O obreiro trabalhava durante quatro dias da semana, com o passar do tempo, passou há trabalhar três dias, depois dois dias, depois passou a colocar o uniforme somente de domingo depois nem de domingo…o diabo vai trabalhando dia após dia na vida desse obreiro, soprando pensamentos, dizendo: “não precisa trabalhar hoje na reunião, não precisa evangelizar hoje, fique em casa, fique com o seu filho, fique com a sua família”, a intenção é até boa, mas como diz um ditado popular, de boas intenções, o inferno está cheio.

O obreiro que outrora era mui numeroso em obras, era uma referência de homem e de mulher de Deus na igreja, hoje, se tornou em um obreiro “domingueiro”, num profeta velho, que tem maus olhos com os obreiros que entram hoje na obra com toda a fé, que colocam toda a sua vida no átrio e no altar. Conheci um obreiro que era assim no inicio, era mui numeroso em obras, grande Homem de Deus, evangelizava, ia para as favelas, vielas e becos levando a palavra de Deus, com o passar do tempo, sua vida financeira foi sendo abençoada, e já não ia evangelizar aos domingos, ao invés disso, ia para praia, ou para a casa de campo, e nunca ia evangelizar, até que certo dia ele me disse: “Eu não preciso evangelizar, eu patrocino a obra comprando jornais, e isso já me basta, evangelizar não é comigo.”, Para dizer uma frase como está, está muito mal, está longe de Deus, está frio espiritualmente, resultado: outrora este mesmo obreiro que não evangelizava aos domingos porque ia para a praia ou para a chácara, agora nem na igreja aos domingos vai, com a mesma desculpa, pois viaja muito para desfrutar de seu lazer pessoal, e nesta semana, descobri que ele abandonou a obra.

O mesmo ocorre, com jovens e evangelistas, muitos no início quando ia evangelizar, não ia distribuir jornaizinhos simplesmente, mas iam para as favelas, becos e vielas no espírito, em jejuns, determinados a arrancar almas do inferno, hoje, esses jovens e evangelistas participam de um “clube” na igreja, muitos não evangelizam mais, só estão presentes nas reuniões de candidatos a obreiros, para mostrar para o pastor que querem ser obreiros, ou, se evangelizam, fazem de qualquer jeito, distribuindo convites na porta da igreja.

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